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Uma liminar que determinava que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entregasse todo o conteúdo captado pelas câmeras de segurança do Palácio da Justiça dos dias 7 a 9 de janeiro deste ano à CPMI que investiga os atos criminosos do dia 8 foi negada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão foi da ministra Regina Helena Costa. Para a magistrada, “não ficou demonstrada” a omissão de Dino no caso, o que indefere a ordem.

O pedido foi feito por parlamentares da oposição que fazem parte da CPMI, após o chefe da pasta dizer que as imagens não existiam mais por um “problema contratual”.

Na ocasião, a CNN conversou com integrantes da Justiça e Segurança Pública e com investigadores da Polícia Federal, segundo os quais o sistema de segurança da pasta armazenava os registro por apenas 15 dias.

Ao negar a liminar, Costa alegou que o amparo contratual respalda que “foram preservados apenas os registros indicados como relevantes pelas autoridades competentes, dentro do prazo, para a instrução dos inquéritos policiais em curso, todos já encaminhados à CPMI”.

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