O clima que entre os poderes legislativo e executivo municipal, que já era péssimo, ficou ainda pior com o não comparecimento do prefeito Eduardo Braide (PSD) à reunião que ele mesmo convocou para discutir o reajuste salarial de 8,2% dos servidores do município aprovado com emendas pela Câmara Municipal.
A reunião que estava marcada pelo presidente da Câmara, Paulo Victor (PCdoB) atendendo um solicitação do prefeito simplesmente não aconteceu, o que causou revolta dos parlamentares municipais que esperavam uma posição da Prefeitura de São Luís sobre o aumento aprovado e que foi vetado na véspera do pagamento.
O presidente do legislativo municipal, que já havia responsabilizado o prefeito pelos danos causados aos servidores ao anunciar através de vídeo que não pagaria o reajuste de 8,2% mostrou indignação com a falta de sensibilidade de Braide em resolver o problema que afeta todas as categorias.
Segundo o presidente da Câmara, a justificativa do prefeito de que as emendas dos vereadores impactaria em custo de R$ 700 milhões não procede. Paulo Victor questiona de onde o prefeito tirou esse número, já que não consta em nenhum anexo do projeto. Já o presidente da Comissão de Orçamento, vereador Raimundo Penha (PDT) questiona porque só foi anunciado na véspera do pagamento.
Diante de mais este impasse em que os vereadores pretendem ampliar o reajuste salarial para todas as categoria e a prefeitura que limita a alguns setores da gestão, o clima entre os dois poderes fica vez mais tóxico e sem previsão de acordo entre as partes.
E nessa refrega os únicos prejudicado foram os servidores, que contavam com o aumento dos seus salários e ficaram sabendo na véspera do pagamento que o projeto aprovado pela Câmara Municipal abrangendo todas as categorias fora vetado.